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Artigos, Prensa Rotativa de Comprimidos
Os comprimidos têm formas, tamanhos, cores variáveis. Isso acontece porque eles podem ter as mais diversas funções. Por exemplo, os sulcos no meio dos comprimidos podem ser partidos para ajustar a dose de um medicamento; as cores, facilitar a identificação dos comprimidos em meio a outros produtos; e os revestimentos, modificar o gosto e controlar o dissolvimento da substância no organismo.
Outro fator variável é o processo de obtenção dos comprimidos. Eles podem ser produzidos por meio de três processos diferentes: granulação úmida, que se baseia na obtenção de granulado pela adição de um agente aglutinante; granulação a seco, que se baseia na produção de granulado por intermédio da compactação dos pós; e compressão direta, processo este mais moderno e uma tendência na Indústria Farmacêutica, pois utiliza punções e matrizes de aço inoxidável para comprimir diretamente os pós e, por isso, elimina a etapa de granulação, adição de aglutinante, secagem, diminuindo o tempo do processo no geral.
Assim, naturalmente, podemos encontrar vários tipos de comprimidos no mercado. E foi pensando nisso que preparamos este texto em que você poderá saber mais sobre diferentes tipos de comprimidos.
Para melhor entender os tipos de comprimidos, primeiramente, vamos à definição de “comprimido”: Particípio passado do verbo “comprimir”, que por sua vez vem do Latim comprimere (apertar, comprimir), comprimido é geralmente (mas não sempre) uma substância medicamentosa solidificada por meio de compressão.
O comprimido não revestido possui uma ou mais camadas sem revestimento, cuja formulação consiste da mistura do princípio ativo em pó com substâncias que dão liga.
O comprimido revestido é recoberto por açúcar (drageamento) ou uma película de polímero, principalmente para proteção contra umidade, luz e oxigênio, bem como para finalidade estética, modificação de sabor e odor e controle do tempo de dissolvimento.
O comprimido dispersível tem ou não um filme de revestimento e se dispersa uniformemente quando suspenso em água.
O comprimido efervescente é formado geralmente pela compressão de medicamento com misturas de ácidos orgânicos fracos e bases carbonadas. Em contato com a água, ele se desintegra para ser absorvido com mais rapidez.
O comprimido de liberação prolongada pode ser revestido ou não e tem por função liberar gradativamente o princípio ativo, a fim de proporcionar um período maior no organismo do paciente.
O comprimido sublingual é colocado debaixo da língua e é administrado quando o paciente necessita de uma ação mais rápida e tem problemas gástricos ou de deglutição.
Como o próprio nome já diz, esse comprimido é resistente ao ácido do estomago, para liberar o princípio ativo no intestino.
Os comprimidos mostrados acima estão entre as principais categorias de comprimidos, mas saiba também que podemos encontrar comprimidos de suplementação alimentar e nutracêuticos.
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Autor: Equipe de Redação