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O novo cenário configurado pela pandemia da Covid-19 mudou rápida e inesperadamente o modo de vida com que estávamos acostumados, fazendo-nos procurar novas soluções para os mais diversos âmbitos de nossa vida.
No âmbito empresarial e industrial, não foi diferente. Uma infinidade de empresas tem se reinventando numa série de modalidades, com o objetivo de atender às novas demandas.
Esse é o caso do e-commerce. Com muitas lojas físicas fechadas por conta da pandemia, os consumidores passaram a adotar a modalidade de compra pela internet, e as empresas, por sua vez, começaram a investir mais no comércio eletrônico. Não à toa, o e-commerce registrou crescimento de 47% no ano passado e ainda neste ano está previsto para crescer mais, segundo pesquisas.
Aqui, é importante mencionar que parte do investimento no e-commerce tem sido feito em embalagens. Embora pareça algo bastante simples e lógico, a escolha da embalagem exerce um impacto imenso na maneira como os clientes veem a marca de uma empresa. Além de ser a primeira coisa com que os consumidores têm contato ao adquirirem um produto, a embalagem é responsável também por garantir a integridade da mercadoria, principalmente quando pensamos naquelas mercadorias que precisam ser transportadas por um longo caminho para chegar ao seu destino.
E é aí onde entra a automação industrial. Visando aumentar a eficiência de processos produtivos com benefícios como aumento de produtividade, padrão de qualidade e liberação de mão de obra, as soluções em máquinas para embalar, possibilitadas pela automação, são capazes de realizar processos de empacotamento completos e uniformes, garantindo e valorizando as embalagens, as quais, se destacando por sua qualidade, auxiliam inclusive na promoção da Lealdade à marca (Brand Loyalty) de uma empresa.
Pensando nisso, preparamos este artigo para lhe apresentar algumas das soluções em embalagens mais utilizadas no mercado e como elas podem otimizar as embalagens, impactando a maneira como os clientes veem uma marca, uma empresa.
É nas seladoras em L que tudo começa. Nelas, os produtos são primeiramente empacotados, isto é, inseridos em um filme plástico termosselável (PVC, poliolefínico etc.) que, na sequência, é selado a quente tanto na horizontal quanto na vertical, tornando-se uma embalagem.
Esse processo pode ser executado de forma manual, semiautomática ou automática, de acordo com o modelo de seladora em L. A maior diferença entre um modo e outro pode-se dizer que está no rendimento produtivo, já que, à medida que se opta por um processo mais automatizado, tem-se mais agilidade na produção ao mesmo tempo que se libera mão de obra. Mas, em relação ao princípio operacional geral, vale ressaltar que é o mesmo para todos os modelos: os produtos são inseridos em plásticos filmes que, em seguida, são selados.
Embora pareça simples, esse processo pode ser configurado para uma ampla variedade de aplicações, pois todos os modelos de seladoras em L contam com controladores de temperatura que possibilitam a selagem não só de plásticos filmes mais finos, mas também mais espessos. E, além disso, as máquinas podem ser utilizadas em conjunto com túneis de encolhimento, para que as embalagens que produzem passem por um processo que chamados de termoencolhimento.
Depois de passarem por uma seladora em L e talvez por um túnel de encolhimento também, é comum que os produtos sejam colocados em caixas de papelão.
Pois é onde entram as seladoras de caixas, máquinas desenvolvidas não só para dobrar e selar abas superiores e/ou inferiores de caixas, mas também para selar as partes laterais das caixas, de acordo com o modelo.
Para tanto, essas máquinas contam com cabeçote(s) de selagem e esteira que fazem com que as caixas passem sobre o(s) cabeçote(s), recebendo a aplicação de fita.
Da mesma forma que as seladoras em L, as seladoras de caixas podem ser reguladas para trabalhar em uma grande variedade de aplicações, pois possuem ajustes para diferentes tamanhos de caixas e fitas.
Até aqui vimos que os produtos foram embalados, as embalagens foram seladas, termoencolhidas; depois, inseridas em caixas de papelão que, então, foram seladas. Ufa!, podemos terminar por aqui, né? Depende.
Por exemplo, como vimos acima, há seladoras de caixas para dobrar e selar tanto as abas superiores quanto as abas inferiores das caixas; mas há também modelos que realizam somente a dobragem e selagem ou das abas superiores, ou das inferiores, demandando que um operador realize a selagem das abas deixadas abertas — e é para isso que há os dispensadoras de fita gomada.
Dispensadores de fita gomada, como o próprio nome sugere, são equipamentos responsáveis por dispensar (liberar) fita gomada em um determinado comprimento, para que operadores realizam a selagem das abas das caixas.
Como se sabe, as fitas gomadas são conhecidas por serem invioláveis, pois, ao serem removidas, suas marcas ficam claramente visíveis nas caixas.
Portanto, pode-se dizer que as caixas seladas com esses equipamentos adquirem principalmente segurança extra.
Vimos desde o empacotamento dos produtos ao fechamento das caixas no fim da linha. Vimos também esses processos sendo realizados de forma integrada.
E esperamos ter-lhe mostrado com clareza algumas das soluções em máquinas para embalar mais utilizadas no mercado e, assim também, como elas podem trazer agilidade, uniformização, qualidade, entre tantos outros benefícios.
No entanto, a automação é extremamente ampla; muitas são as opções em se tratando de equipamentos. Buscamos aqui apresentar-lhe alguns dos equipamentos mais utilizados no mercado, já que abordar todos num único artigo seria praticamente impossível. Mas, não se preocupe, caso tenhamos lhe despertado o interesse a respeito de soluções em máquinas para embalar, você pode entrar em contato conosco para explorar todas nossas soluções que construímos há mais de uma década no mercado.
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Autor: Equipe de Redação
