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Artigos, Prensa Rotativa de Comprimidos
Se você já se perguntou como são produzidos os comprimidos, provavelmente você tenha se deparado com uma compressora ou então prensa rotativa de comprimidos, como também é conhecida. Afinal, atualmente essas máquinas são responsáveis por realizar o processo mais moderno de produção de vários tipos de comprimidos, chamado de compressão direta.
Quer saber mais sobre o funcionamento por trás desse processo? Nesse artigo fazemos uma introdução às compressoras de comprimidos, apresentando inclusive os termos e categorias para falar sobre essas máquinas e seus instrumentos fundamentais, para que você se familiarize mais com o universo acerca desses modernos equipamentos, utilizados em uma variedade de aplicações e segmentos.
As prensas ou compressoras de comprimidos são máquinas utilizadas para transformar pós ou grânulos, em comprimidos. Elas se dividem entre prensas rotativas de múltiplas estações e prensas de estação única. Mas para melhor entendermos a diferença entre essas duas categorias, faz-se necessário conhecermos mais o que são punções e matrizes, instrumentos fundamentais quando falamos sobre compressoras de comprimidos.
Os punções têm por função fazer a compressão das matérias-primas. Para isso, são instalados paralelamente em uma plataforma, onde se encontram para compressão direta da matéria-prima.
As matrizes por sua vez são instrumentos instalados entre os pares de punções. São nas cavidades destas que os pares de punções se encontram para realizarem o processo de compressão.
O processo de compressão direta é realizado pelo par de punções e sua respectiva matriz. Quando se deposita a matéria-prima (por exemplo, pó) no funil da máquina, esta vai para a cavidade da matriz, onde já se encontra o punção inferior, que inclusive lá determina o volume de matéria-prima a ser comprimida. Então, inicia-se o processo de compressão direta, em que ambos os punções se encontram para compactar a substância e, assim, formar o comprimido. Uma vez formado, o punção superior recua, e o punção inferior move-se para cima, liberando o comprimido, que por sua vez é enviado para a área de saída da máquina.
Uma compressora de comprimidos de estação única possui uma única matriz e par de punções. É utilizada para produzir baixos volumes de comprimidos básicos, mas ainda assim, pode ser empregada em uma variedade de aplicações, que vão desde de comprimidos cosméticos a farmacêuticos, por exemplo.
O princípio de funcionamento básico de uma prensa de estação única se configura como descrevemos acima e, assim também, como o diagrama a seguir:
A maioria das prensas de múltiplas estações adota uma plataforma giratória com várias matrizes e pares de punções. Sendo assim, a diferença entre essas prensas e as de estação única está principalmente na produtividade que se obtém com cada qual. Pode-se dizer que, quanto maior o número de punções e matrizes, maior será a quantidade de comprimidos produzida. Além disso, as prensas rotativas são mais automáticas e demandam menor mão de obra, fatores estes que contribuem também para uma maior produtividade.
O princípio de funcionamento básico das prensas rotativas também é o mesmo daquele descrito acima, mas aqui o processo acontece em uma plataforma rotatória com múltiplas punções e matrizes:
Vale observar ainda que os punções e as matrizes para as prensas rotativas podem ser customizadas para produzirem uma variedade de formatos e tamanhos de comprimidos:
Como vimos até aqui, produzir comprimidos pode ser mais fácil do que parece. Podemos encontrar compressoras de comprimidos para pequenas, médias e grandes produções e também para uma variedade de aplicações e segmentos, como de suplementação alimentar, nutracêuticos, farmacêuticos, químicos e muitos outros. Além disso, vimos também que é possível customizar os punções e as matrizes dessas máquinas para produzirem inclusive comprimidos em formatos e/ou acabamentos especiais, o que, a propósito, é um fator de grande importância para se destacar no mercado competitivo de hoje.
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Autor: Equipe de Redação