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Desde os primórdios, até os dias de hoje, a humanidade cuida da saúde e trata de alguma doença com medicamentos. Recursos naturais como raízes de plantas e casca de árvore eram usados como medicamentos com base em saberes populares. Assim também, injeções, supositórios e remédios líquidos tinham e têm a função de tratamento de determinados sintomas e doenças. Mas pode-se dizer que nunca foi tão simples e conveniente cuidar da saúde ou tratar de alguma doença como é pela ingestão de cápsulas. Por exemplo, podemos aliviar os sintomas de uma gripe ingerindo uma cápsula encontrada facilmente na farmácia mais próxima, sem sentir o amargor natural comum em muitas substâncias.
Com o constante crescimento das indústrias de farmácia, suplementação alimentar, saúde e afins, as cápsulas estão ainda mais presentes em nosso dia a dia, inclusive complementando nossas dietas. Mas será que sempre foi assim? Você já se perguntou quando ou como surgiram as cápsulas? Preparamos esse artigo em que você poderá conhecer mais sobre a história das cápsulas e também quem foram os pioneiros por trás dessa importante invenção. Ficou interessado(a)? Então continue a leitura.
No começo do século 19, os farmacêuticos se deparam com um problema: muitos pacientes, embora necessário para sua saúde, se negligenciam a seguir apropriadamente os protocolos de tratamento, porque se submeter ao tratamento é, de certo modo, doloroso. Por exemplo, o gosto e a textura da substância, na boca, provocam repulsa.
Pensando nisso, Mothes e Dublanc patenteiam um método para produzir as primeiras cápsulas à base de gelatina, em 1835. Conhecidas também como cápsula em gel, são compostas por uma única parte, sendo seladas com uma gota de solução de gelatina. Para seu processo, eles usam moldes individuais, enchendo as cápsulas individualmente.
Depois, em 1847, James Murdoch de Londres patenteia a cápsula dura de gelatina de duas partes. Sua produção se dá pelo mergulho de moldes, à temperatura ambiente, em uma solução gelatinosa quente que se gelifica para formar um filme. Então, este é secado, cortado em tamanho apropriado, removido dos moldes e as duas partes são colocadas juntas.
Ainda no século 1900, mais especificamente em 1872, Limousin e Toiray concebem um aparelho para produção de cápsulas, cujo invólucro é de amido. Essas cápsulas são conhecidas por hóstias, e gradualmente vão sendo substituídas pelas cápsulas gelatinosas.
Desde então, as cápsulas têm sido melhoradas, e seu processo de produção continua praticamente igual ao patenteado por Murdoch em 1846. A diferença é que agora o processo conta uma operação totalmente automatizada, executado em processo contínuo, por máquinas de grande porte, e também está ajustado à produção industrial.
Mesmo apresentando uma solução mais cômoda para ingestão de fármacos e congêneres, a partir do século 20, as cápsulas de gelatina começam a ser problematizadas por aqueles preocupados com a origem animal da gelatina. Vegetarianos e veganos não querem produtos animais em suas dietas. Por isso novas cápsulas entram no mercado: as cápsulas vegetarianas e veganas, entre as quais se encontram as tapiocaps.
Estudos apontam que o mercado global de cápsulas vazias está estimado em cerca de US $ 3,16 bilhões até 2025. Somado isso ao crescimento das indústrias aqui mencionadas, é de se esperar sempre um maior crescimento no mercado. Inclusive também do mercado de automação industrial, que acompanha esse crescimento.
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Autor: Equipe de Redação